Analise Dragon Ball Z Attack of the Saiyans



Fala galera blz???Aqui é o Victor e hoje vou falar de um jogo que eu comentei no meu ultimo Post sobre o Digimon,bom vamos a analise:


Dragon Ball" é um dos desenhos japoneses mais populares do mundo e, sendo assim, também não é pouca a quantidade de jogos que existem da turma de Goku e companhia. São cerca de seis dezenas de títulos, dos mais variados gêneros, entre ação, aventura e lutas. A mais recente inclusão da lista é "Attack of the Saiyans", um RPG que, como o nome sugere, se passa na saga de Vegeta, quando ele e seus subordinados vêm à Terra ameaçando toda a humanidade.

O game foi desenvolvido pela Monolith Software, conhecida por seus bons RPGs japoneses, casos das séries "Xenosaga" e "Baten Kaitos", além de "Soma Bringer". Embora não sejam tão criativos como esses títulos, "Attack of the Saiyans" é um título bem-feito, que deve agradar aos fãs do gênero e ainda mais aos adoradores do desenho.

O enredo retrata a fase adulta de Goku, quando enfrenta Piccolo novamente no grande torneio de artes marciais. Mas uma grande ameaça chega à Terra: é Raditz, que vem a ser irmão mais velho de Goku. Ele é um alienígena da raça Saiyajin, e assim nosso protagonista descobre por que ele é diferente dos outros - o fato de ter (tido) rabo e se transformar num macaco gigante quando vê lua cheia. Embora quem nunca tenha ouvido falar de "Dragon Ball" possa se divertir com o jogo, é feito para quem acompanha a série, já que não faz questão de introduzir os personagens e as particularidades desse universo.

Defesa e ataque

"Attack of the Saiyans" segue o manual do RPG japonês, que tem sua raiz em "Dragon Quest" - e lá se vão quase 24 anos de história -, ou seja, espere encontrar cidades para comprar itens e encontrar pessoas, labirintos para explorar, e entrar em incontáveis batalhas aleatórias e regidas por turnos. É tudo muito rígido, desde a forma de navegar pelos mapas até o jeito que o enredo é contado (além de tudo, as cenas de corte têm um ritmo muito ruim, com longos espaços entre os diálogos).

A principal qualidade do game está nos combates. É verdade que as batalhas acontecem numa frequência alta e o sistema de turnos soe ultrapassado, mas há boas ideias para quebrar um pouco da tradição. A inspiração parece ser "Chrono Trigger", grande clássico da Square Enix para Super NES e que ganhou uma edição para Nintendo DS em 2008. Como se sabe, a defesa é um dos recursos menos utilizados num RPG, mas, aqui, pode ser feita mesmo quem esteja atacando. Como? Apertando o botão correspondente quando o personagem der o sinal. Mas não é tão fácil quanto parece, já que são décimos de segundos para reagir e muitos dos inimigos aplicam fintas.

Os ataques normais também não são muito usados. Assim, as principais formas de golpear são com os movimentos peculiares a cada personagem, como o famoso Kamahame-ha da turma de mestre Kame - incluindo aí Goku, Krillin e Yamcha - ou o Masenkô de Gohan. São todos golpes vistosos que têm uma boa animação, reproduzindo com fidelidade o desenho original. Os lutadores ainda podem usar supergolpes e ataques combinados, se a barra de fúria estiver cheia (preenche-se atacando os oponentes ou levando danos). Essas ofensivas são ainda mais potentes e exageradas (você vai entender quando vir um triplo Kamehame-ha, por exemplo).



Aprendiz de tartaruga


Não há nada muito complicado aqui. Cada personagem pode usar dois acessórios (não há armas ou coletes) e o grupo se beneficia de certas cápsulas. Para mim, a mais útil foi a Swift Boots, que aumenta a velocidade de deslocamento; sem isso, eles são lentos que dóem - nem parecem os guerreiros supersônicos do desenho.

O tradicionalismo deste RPG se estende pelos gráficos, mas, nesse caso, é bem-vindo. Todos os cenários são num belíssimo 2D, desenhados a mão. Os locais famosos da franquia estão representados com fidelidade, incluindo o templo de Kami-sama, a Kame House e o escritório de Yenma.



O bom trabalho gráfico também é visto nas cenas de combate, com inimigos detalhados e alguns bem grandes. E os protagonistas possuem não apenas ampla variedade de animação, mas mudam de visual de acordo com o andamento da história. Por exemplo, na luta de Goku e Piccolo no grande torneio, o primeiro está descalço e o alienígena verde usa sua ombreira branca. Quando a dupla enfrenta Raditz, seu irmão está de botas e Piccolo se livra das ombreiras. São detalhes que parecem bobos, mas que são prezados pelos fãs. Agora, só faltou explicar por que eles não voam para vencer os labirintos.

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